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segunda-feira

Marcado pelos adversários, Neymar brilha em tarde de dois gols, título e firulas

A Tribuna
Na mesma velocidade que destrói defesas e abre caminho para se transformar em um craque com projeção mundial, Neymar começa a colecionar inimigos no futebol. Com mais uma grande atuação, o atacante marcou dois gols (o centésimo do Peixe no ano) sobre o Santo André e coroou com o título o grande Campeonato Paulista que realizou. Mas, entre dribles e jogadas de efeito, abusou das firulas, levou os adversários à ira e não escapou de ser caçado em campo mais uma vez.
Logo no primeiro minuto, Neymar recebeu um recado de que não teria fácil: levou um encontrão do zagueiro Cesinha em uma jogada lateral no meio-de-campo e ficou caído no gramado, sentindo dores nas costas.
O brilhantismo de seu talento apareceu pouco depois ao receber de Robinho na área, se livrar de três azuis e tocar para as redes, empatando o jogo. Mais tarde, abusou: tentou simular uma falta na entrada da área e irritou os adversários. Após empurrões e ofensas, Nunes e Léo receberam cartão vermelho.
Sem nenhum grande craque, o Santo André mostrou sua eficiência ao voltar a ficar em vantagem no placar. Mas Neymar deu o troco. Após receber passe de letra de Paulo Henrique Ganso só teve o trabalho de escolher o canto esquerdo e bater sem chances para Júlio César, igualando o marcador novamente.
A expulsão de Marquinhos por falta violenta sobre Branquinho só esquentou ainda mais o clima. Na tentativa de conseguir um cartão vermelho para alguém da equipe adversária, Neymar recorreu à malandragem. Em uma disputa no meio-de-campo, simulou ter sido agredido por Alê, mas não convenceu a arbitragem e ainda recebeu uma bronca do técnico Dorival Júnior.
"O Neymar está se jogando demais, querendo induzir o árbitro", disse Branquinho na saída para o intervalo.
"Quando o Santos está ganhando, os jogadores querem dar chapéu, caneta. Não precisam disso. O Neymar já era para ter tomado cartão", emendou o volante Alê.
Na volta do intervalo, a estrela perdeu força. Melhor em campo, o Santo André foi para cima e fez com que o ataque santista não repetisse o mesmo desempenho de outros jogos. Robinho, apagado na etapa complementar, deu lugar a André, mas o rendimento pouco melhorou.
Assim, coube a Neymar fazer a transição nos contra-ataques. Em vão. Dorival Júnior se irritou várias vezes com o excesso de tentativas de cavar faltas. Em algumas delas, perdeu boas oportunidades de produzir momentos de perigo.
A final acabou para Neymar aos 32 minutos, quando deu lugar ao volante Roberto Brum. Das arquibancadas, aplausos entusiasmados da torcida que viu nascer em 2010 mais um ídolo e outro alvo para os adversários.

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