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quinta-feira

Santos combate violência com habilidade, despacha o Grêmio e faz história

Contra a força, habilidade. Contra a violência, beleza. Esta é a síntese da vitória do Santos por 3 a 1 sobre o Grêmio, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, que deu ao Peixe a vaga em sua primeira final de Copa do Brasil. O adversário será o Vitória, da Bahia, que derrotou o Atlético/GO por 4 a 0 no Barradão.

O clima começou quente na Vila Belmiro, bem ao gosto de uma partida decisiva. Um desafio e tanto para o árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique. Do lado santista, Neymar já ensaiava algumas firulas, irritando os gaúchos.

Aos 10 minutos, o primeiro grande susto dos visitantes: Borges recebeu em profundidade, invadiu a área e bateu, para defesa de Felipe - um reflexo do domínio de bola gaúcho, que passou boa parte do tempo no ataque.

Aos poucos, porém, o Santos ia buscando equilibrar as ações. Aos 16, Robinho bateu por cima do gol de Victor.

Aos 22, os santistas prenderam a respiração, com nova investida de Borges. A bola passou bem perto da meta de Felipe. Oito minutos depois, Neymar teve ótima chance, parando em excelente defesa de Victor. Aos 35, foi a vez de Robinho desperdiçar boa chance, de cabeça. Aos 43, Douglas fez bela jogada invididual e chutou, com defesa de Felipe.

A arte na Vila

O Santos, como era de se esperar, retormou para o segundo tempo pressionando os gremistas. Tanto que, em cinco minutos, criou várias jogadas, incluindo um chute perigoso de Robinho, defendido pelo goleiro gremista.

Porém, se a individualidade seria a solução para furar a defesa tricolor, coube a Paulo Henrique Ganso assinar uma obra-prima. Aos seis minutos, após passe de Neymar, ele mandou um petardo de longe, no ângulo esquerdo de Victor: 1 a 0 Santos, fazendo explodir a Vila Belmiro.

O gol sofrido enervou o maldoso time de Silas, que esqueceu o futebol e passou a abusar das jogadas violentas. Porque bola, mesmo, quem passou a jogar foi o time da Vila Belmiro. Com Pará pela direita, Léo pela esquerda e os meninos infernais no ataque, o segundo gol era questão de tempo.

E a Vila, de Pelé e outros tantos craques, assistiu a mais uma obra de arte. Aos 24 minutos, após receber de André, Robinho viu Victor adiantado e mandou por cobertura. Genial.

Sem outra opção, Silas pôs Leandro Guerreiro em campo no lugar de Hugo. E o gol saiu aos 29 minutos, com Rafael Marques, impedido, após bola alçada na área, diminuindo o placar.

Com William Batoré no lugar de William Magrão, o Grêmio deixou de lado o esquema com dois volantes, restando apenas Adilson. Pressão total gremista.

Porém, tamanho ímpeto trazia riscos. O principal deles era sucumbir aos contra-ataques. Aos 35, quase saiu o terceiro do Santos. Robinho cabeceou forte e Victor defendeu; na sobra, Marcel, que entrou no lugar de André, não aproveitou.

Mas não havia jeito. A noite era santista. Aos 40, Wesley disparou em velocidade, driblou o goleiro gremista e, quase sem ângulo, fez o terceiro.

A temperatura subiu ainda mais com a expulsão de um transtornado Jonas e de Edu Dracena - este, uma ausência sentida para o primeiro jogo da decisão. Nos minutos finais, Rafael Marques também foi expulso. Houve tempo ainda até para Marcel perder um gol feito, mandando a bola no travessão. Aos torcedores santistas,uma certeza: seus meninos cresceram - e cresceram vencedores.

SANTOS 3 X 1 GRÊMIO

Santos: Felipe, Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Rodriguinho, Wesley e Paulo Henrique Ganso; Robinho (Bruno Aguiar), André (Marcel) e Neymar (Madson). Técnico: Dorival Júnior

Grêmio: Victor, Edílson, Ozeia, Rafael Marques e Joílson; Adilson, Willian Magrão (William), Hugo (Leandro) e Douglas; Jonas e Borges. Técnico: Silas

Gols: Paulo Henrique Ganso, aos 6, Robinho, aos 25, Rafael Marques, aos 30, Wesley, 40

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